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GOV.BR: sites governamentais precisam de acessibilidade

Da Redação Do 33Giga



Uma pessoa com deficiência e mobilidade reduzida consegue entrar nas dependências do INSS de qualquer município do Brasil por rampas de acesso e elevadores especiais. Pessoas com deficiência visual grave também conseguem se locomover em repartições municipais graças à medidas inclusivas.


Isso acontece porque a acessibilidade está presente. É a possibilidade de utilização, com o máximo de segurança e autonomia, de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida de espaços, mobiliários e equipamentos urbanos em qualquer edificação.


Se no mundo real esta já é uma realidade, nos meios digitais oficiais a regra deveria ser a mesma. Para Boby Vendramin, Diretor de Marketing e Mídia LATAM da Purple Lens, se uma pessoa tem acesso aos espaços públicos, e essa mesma pessoa tem direito aos serviços online, os sites deveriam acompanhar esta evolução.


“O contribuinte precisa ter acesso aos sistemas e aos meios de comunicação e informação. Não são todos os sites governamentais que estão preparados para servir estas pessoas, portanto pessoas com limitação visual ou auditiva podem estar impedidas de verificar uma conta online de IPTU ou para ler notícias oficiais”


Estatuto da Pessoa com Deficiência: está na Lei Conforme a Lei no 13.146/2015, em seu Art. 1o, que instituí a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, garante a promoção, em condições de igualdade, do exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência para a total inclusão social e de cidadania.


Porém, nem todos os sites oficiais estão preparados para atender tal demanda.


Acessibilidade online é a nova fronteira


Para o especialista, soluções de acessibilidade foram criadas para garantir que pessoas com deficiência tenham acesso de maneira igualitária para informações e serviços na web.


“Estamos falando sobre acessibilidade total, sobre um site que atenda quem está procurando resolver alguma questão burocrática. Não é justo que um cidadão com todas as condições físicas tenha esta vantagem sobre um direito básico”, diz.


“Ao implementar essas soluções no site, as repartições permitem o mesmo acesso que já acontece nas agências físicas. Pessoas com deficiência visual, auditiva e física podem navegar em sites e aplicativos, sem problema algum.”



Sites precisam contemplar todos os cidadãos


A ausência destas adaptações virtuais criam barreiras para quem possui alguma deficiência e a consequência é um cidadão que depende de ajuda de terceiros, permanecendo impedido de acessar informações, procurar uma vaga de emprego nas agências governamentais e até mesmo solicitar uma segunda via de qualquer documento ou boleto.


É um universo em que 13% dos brasileiros são idosos e podem ter dificuldade para ler, com 19% das pessoas possuindo algum tipo de deficiência visual e 25% da população semi analfabeta, com uma a cada quatro totalmente analfabetas ou analfabetas funcionais. Esta barreira impede o acesso para leituras em telas de qualquer dispositivo.


“Antes era complicado implementar estas soluções, mas agora basta instalar um plugin para transformar completamente o site e entregar a melhor experiência de acessibilidade para quem mais precisa. As limitações físicas não se restringem apenas com espaços reais, mas prejudicam também no virtual “, completa Boby.



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