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Ivan Baron, Priscila Siqueira e Thaís Coutinho compartilham as suas experiências sexuais enquanto pessoas com deficiência




Pessoas com deficiência (PCD) relatam as respectivas experiências com a sexualidade e nos inspiram a nos apoderarmos de nossos corpos para expandirmos a mente. No link para matéria completa da revista Claudia, você confere a trajetória de despertar sexual de Ivan Baron, influenciador digital, Priscila Siqueira, psicóloga especializada em acessibilidade, e Thaís Coutinho, gerente financeira e criadora da loja de sexual wellness “Blind Sexy“.

Ivan Baron em ensaio fotográfico. (Bruno Barreto/Divulgação)



Priscila Siqueira, influenciadora e criadora do @valepcd no Instagram. (Acervo pessoal/Reprodução)



Thaís Coutinho, criadora da loja de sexual wellness “Blind Sexy”. (Arquivo pessoal/Reprodução)



A matéria completa é de Kalel Adolfo, publicada em 3 de março de 2023, na Revista Claudia.




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Atualizado: 14 de mar. de 2023

Por Jacqueline Costa


Crédito: prostooleh (Freepik)


Não é comum encontrar pessoas com deficiências visuais auxiliados por cães guias nas ruas do Rio de Janeiro, certo? Pois a criação, em janeiro de 2021, do Instituto Carioca de Cão Guia (ICCG), no Flamengo, pode mudar essa situação. O objetivo é doar cães especialmente socializados e treinados para cidadãos cegos, aumentando sua capacidade de locomoção de forma independente para o trabalho, a escola ou qualquer lugar que desejem. Atualmente, dois cães da raça labrador — Astro e Zeus — estão em treinamento. A previsão é que estejam aptos para a função até o fim deste ano, segundo Miguel Christino, presidente da ONG.


— No Brasil, a cultura do cão guia ainda é muito fraca. As pessoas não sabem como devem se comportar diante de um animal que está em serviço. Não é indicado interagir com ele nos momentos em que está trabalhando. Como há apenas sete cães em trabalho no Rio de Janeiro, os cidadãos, de uma maneira geral, não conhecem os direitos das pessoas com deficiência visual acompanhadas de seus cães. Frequentemente as duplas são erroneamente impedidas de entrar em locais onde normalmente não é permitida a entrada de animais de estimação, e têm dificuldade de utilizar o transporte público. A grande diferença é que o cão guia não é um cão de estimação, mas sim um cão de serviço — diz Christino.


Para que mais cães guias sejam treinados, a ONG necessita de patrocínio e que mais famílias se cadastrem como educadoras, cuidando de filhotes por um período que vai de 15 a 18 meses. Antes de receber o treinamento específico para ser um cão guia, o filhote precisa aprender a se comportar bem em todos os tipos de ambientes e conhecer regras básicas de obediência.

— Esta educação é passada ao filhote pela família educadora e socializadora, mas exige um pouco de tempo, dedicação e amor pelo próximo e pelo animal. Nós forneceremos toda a assistência e suporte necessários com os gastos, de ração a banhos — diz.


Segundo informações da União Nacional de Usuários de Cães-Guia, há apenas cerca de 150 animais, que são doados, em atividade no Brasil.

— No Rio de Janeiro, são apenas sete hoje, e todos vieram de fora. Queremos mudar esse panorama, mas precisamos de famílias voluntárias e de patrocínio. Atualmente, temos dez deficientes visuais cadastrados. Para ter um cão guia, a pessoa já deve saber andar de bengala longa — explica Christino, morador do Flamengo.


Um das primeiras usuárias de cão guia do Rio ficou conhecida no país todo. Ethel Rosenfeld foi a primeira pessoa com deficiência visual a ser admitida no magistério público do então Estado da Guanabara, em 1973. Mais recentemente, notabilizou-se também pela campanha para a legalização da entrada do cão guia como acompanhante de cegos em espaços públicos e privados, o que resultou em mudanças na legislação.


A professora foi pioneira no uso de cão guia de cegos na cidade, com um cão importado, um labrador amarelo batizado de Gem. Em 1998, ela foi impedida de entrar no Theatro Municipal acompanhada de seu cão, o que a estimulou a defender a aprovação da lei federal nº 11.126 de 2005, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que autoriza a entrada e permanência de cegos acompanhados de cães guias em ambientes públicos e privados de uso coletivo.


O episódio teve influência no roteiro da novela “América”, escrita por Glória Perez e exibida pela Rede Globo. Em uma das cenas acontecia a expulsão de um personagem que utilizava cão guia, gerando polêmica e debate público na mídia sobre o tema.


Christino explica que a ideia de criar o instituto partiu de uma pesquisa feita quando atuava como engenheiro mecânico:

— Entrevistei mil usuários e comecei a ver a dificuldade de acesso de pessoas com deficiência. Como eu já gostava do tema e treinava cães para amigos, vi que podia juntar as duas coisas. Fiz cursos, me especializei e agora a missão é aumentar a independência da pessoa com deficiência visual, melhorando sua acessibilidade e sua autoconfiança por meio de uma parceria com o cão guia — afirma.




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Atualizado: 20 de mar. de 2023

A iniciativa, que surgiu na Inglaterra, já é usada em algumas cidades brasileiras, como Belo Horizonte. O uso do cordão visa identificar pessoas com deficiências ocultas, como o autismo, para garantir tratamento adequado


Por Victor Correia

(crédito: CMBH / Divulgação)


Um Projeto de Lei (PL) que tramita na Câmara dos Deputados prevê o uso do "cordão de girassol" para identificar pessoas com deficiência oculta, como o autismo, em todo o Brasil. A iniciativa já está presente em algumas cidades do país, como Belo Horizonte e Juiz de Fora. Segundo a proposta, o uso do cordão, feito de um material parecido com o usado em crachás, visa "garantir assistência diferenciada e mais segurança durante viagens, passeios e compras".


O PL 643/2023 foi protocolado pela deputada federal Nely Aquino (Podemos-MG) em 24 de fevereiro, e altera a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, de 2015. Nely está em seu primeiro mandato na Câmara, e foi vereadora na cidade de Belo Horizonte, onde propôs a lei que passou a valer no ano passado. A iniciativa do cordão foi criada em Londres, Inglaterra, e usa um modelo verde com girassóis amarelos, reconhecido internacionalmente.


De acordo com a autora, "a pessoa que usa o cordão de girassol sinaliza para as equipes dos estabelecimentos que poderá necessitar de suporte especial em virtude de sua deficiência oculta". É considerada pessoa com deficiência oculta "aquela que possui impedimento de longo prazo, de natureza mental, intelectual ou sensorial que possa impossibilitar sua participação plena e efetiva na sociedade quando em igualdade de condições com as demais pessoas".

Se enquadram na definição, por exemplo, o autismo, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), demência, Doença de Crohn e fobias extremas.




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