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Articulação entre Justiça, Segurança Pública e Cidadania promoveu uma significativa mudança no registro de boletins de ocorrência


Por: Lizandra Rocha (O Estado - Mato Grosso do Sul)

A partir de agora, o sistema Sigo conta com um campo para especificar deficiências, sejam elas visíveis ou não.


Com o objetivo de promover a inclusão social e o reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência, a implementação foi proposta pelo Núcleo Institucional da Cidadania da Polícia Civil, dentro do projeto ‘Servir e Proteger Inclusivo’.


Coordenadora do Núcleo, a delegada Maíra Pacheco explica que após receber demandas da sociedade civil e das entidades governamentais, a pasta passou a analisar as funcionalidades do sistema Sigo no que diz respeito ao cadastro deste grupo populacional.


“Concluiu-se que o sistema necessitava de alterações e da inserção de terminologias mais atuais e corretas para a abordagem e o atendimento das pessoas com deficiência, a fim de erradicar práticas discriminatórias e promover a construção de uma verdadeira sociedade inclusiva”, ressalta.


Com as alterações já implementadas, o sistema oferece no cadastro de indivíduos, uma funcionalidade própria que gera uma lista das mais diversas deficiências. “A implementação do uso desta ferramenta no sistema de registro de ocorrências é um verdadeiro instrumento de ampliação do acolhimento e do respeito à cidadania na atuação da polícia judiciária”, reforçou a delegada.



Cidadania


Para a subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, pasta ligada à Secretaria de Estado da Cidadania, Telma Nantes de Matos, incluir o campo de identificação das pessoas com deficiência significa cidadania, inclusão e atendimento humanizado.


“Precisamos de visibilidade e são nesses espaços que a gente vai identificar o que está acontecendo com as pessoas com deficiência. É uma ação muito importante da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, por meio do núcleo da cidadania, realizada a partir de uma reivindicação da sociedade civil e da nossa subsecretaria pontuada no primeiro encontro de mulheres com deficiência”, recorda Telma.


Com a mudança será possível ter dados e análises mais concretas que vão embasar políticas públicas para a população. “Para nós, pessoas com deficiência, este momento é muito importante, porque conseguimos identificar onde estas pessoas estão e o que está acontecendo com elas. É mais uma ação de um governo inclusivo e que garante cidadania para todas as pessoas”.

 

Com Agência de Notícias MS


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Material orienta gestores públicos sobre os procedimentos para implementação das ações previstas na primeira fase do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência


Por: Governo Brasileiro


Foto: GOV.BR


O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) elaborou uma cartilha orientativa para simplificar o acesso às políticas públicas previstas no Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Publicado nesta segunda-feira (21) no portal do Novo Viver sem Limite, o material é voltado para gestores públicos e entes federativos que oficializam o processo de adesão ao plano.


A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, explica que o MDHC segue atuando na mobilização de gestores e governos para que as políticas públicas cheguem a todas as regiões do país. "Os estados estão recebendo orientações e apoio técnico sobre o processo de adesão, uma vez que o objetivo do Novo Viver sem Limite é estabelecer uma política nacional permanente da pessoa com deficiência, uma antiga demanda dos movimentos sociais e de toda a sociedade", acentua.



SAIBA MAIS


O documento detalha os procedimentos que os estados, municípios e o Distrito Federal devem adotar para que as ações previstas na primeira fase do Novo Viver sem Limite possam chegar aos territórios. Ao longo de 32 páginas, o documento virtual detalha ações por ministérios inseridas na política pública. Em cada iniciativa, há indicação de público-alvo ao qual a iniciativa se destina, incluído formas de acesso à ação.


Algumas iniciativas dependem de procedimentos específicos de candidatura e seleção, por meio de editais, como as que envolvem habilitação de novas unidades no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Outras ações, de acordo com o diretor de Relações Institucionais da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), Antônio José Ferreira, dependem apenas de solicitação dos entes federados.


"A distribuição de livros didáticos, por exemplo, necessita apenas do procedimento de solicitação. Já outras iniciativas demandam a mobilização de recursos adicionais e contrapartidas. Todas as informações de acesso acerca dessas políticas estão sistematizadas na cartilha orientativa", explica.


Segundo o coordenador de Implementação e Monitoramento do Novo Viver sem Limite, Wandemberg Venceslau, o material busca garantir que as políticas públicas delineadas no plano nacional sejam acessíveis, abrangentes e eficazes. "A proposta é promover um impacto positivo na vida das pessoas com deficiência, suas famílias e comunidades por meio das políticas públicas. Para isso, os gestores governamentais precisam ser orientados sobre as diretrizes e recursos disponíveis para que o governo possa garantir a correta implementação das ações", pontua.


AVANÇO

Até o momento, sete estados aderiram ao Novo Viver sem Limite: Piauí, Maranhão, Bahia, Paraíba, Ceará, Alagoas e Pernambuco. Outros estados, como Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul, estão em processo avançado de adesão. O Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência foi lançando em novembro do ano passado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e, nesta primeira fase, conta com um investimento previsto de R$ 6,5 bilhões.


O direcionamento de investimentos públicos para a construção de um país mais inclusivo prioriza quatros eixos de atuação: Gestão inclusiva e participativa; Enfrentamento à violência e ao capacitismo; Acessibilidade e tecnologia assistiva; e Promoção dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais.



Para dúvidas e mais informações:


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Urna eletrônica dispõe de assistente de áudio e intérprete de Libras, entre outros itens


Por: Tribunal Regional Eleitoral de Roraima



Para garantir a inclusão e a acessibilidade de todas as eleitoras e de todos os eleitores, a Justiça Eleitoral adotou uma série de recursos na urna eletrônica que facilitaram o voto das cidadãs e cidadãos com deficiência.


Dados das Eleições Municipais de 2024 mostram que, para o pleito deste ano, estavam aptos a votar mais de 1.451.846 de eleitoras e eleitores com deficiência em 5.569 localidades do país.


As iniciativas implantadas para atender a essa importante parcela do eleitorado reforçam o compromisso da Justiça Eleitoral para que todos tenham o direito ao exercício do voto assegurado. É importante destacar que as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida têm preferência no momento de votar na seção eleitoral.



Assistente de áudio “Letícia” 


Em 2024, as urnas eletrônicas receberam um novo recurso de acessibilidade para auxiliar as pessoas com deficiência visual na hora de votar. A novidade consiste em uma assistente de áudio que oferece instruções básicas para o processo de votação. 


voz sintetizada “Letícia” informa à pessoa o cargo que está em votação em cada etapa, os números digitados e o nome da candidatura escolhida. Para utilizar a ferramenta, basta solicitar à equipe de mesárias e mesários na seção eleitoral. Em seguida, serão entregues fones de ouvido à eleitora ou ao eleitor para uso durante a permanência na cabine de votação. Dessa forma, a iniciativa garante a autonomia da cidadã e do cidadão com deficiência visual e preserva o sigilo do voto.



Sistema Braille, identificação em alto relevo e vídeo em Libras


Para atender a eleitora e o eleitor com deficiência visual, a urna eletrônica apresenta teclas antiaderentes e números em alto relevo com o alfabeto em Braille, inclusive nas teclas de “Confirma”, “Corrige” e “Branco”. Já para o eleitorado que possui deficiência ou dificuldade auditiva, as urnas contam com tradução na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os intérpretes de Libras aparecem no canto inferior da tela dos equipamentos e traduzem para a eleitora ou o eleitor os cargos em votação. 



Recursos no dia de votação 


Além dos itens de acessibilidade da urna eletrônica, a Justiça Eleitoral dispõe de uma série de medidas para garantir a inclusão do eleitorado com deficiência no dia do pleito e que são mencionadas na Resolução TSE nº 23.736. O documento dispõe sobre os atos gerais do processo eleitoral para as Eleições Municipais de 2024.


Por exemplo, a eleitora ou o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida tem a possibilidade de ser auxiliado durante a votação por uma pessoa de sua escolha, ainda que não tenha feito solicitação prévia ao juízo eleitoral. 


Para prestar a assistência, esta pessoa deve se identificar na mesa receptora e não pode estar a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político, federação ou coligação.


Pessoas com deficiência visual podem utilizar o Sistema Braille para assinar o caderno de votação. É permitido também que este grupo receba das mesárias ou dos mesários orientações sobre o uso da marca de identificação da tecla 5 da urna eletrônica. 


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