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Com mais de R$ 700 mi para aquisição dos veículos empenhados pelo governo federal neste ano, ação vai beneficiar todas as regiões do país Por: Governo Brasileiro


Foto: MEC


Para garantir que o trajeto às escolas seja mais inclusivo, o governo federal investe na aquisição de 1446 ônibus escolares acessíveis. Os veículos, que vão beneficiar todas as regiões do país, integram o Novo Viver sem Limite, plano nacional coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) voltado para a garantia dos direitos das pessoas com deficiência. O processo de aquisição é realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC).


A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do MDHC, Anna Paula Feminella, detalha que os veículos permitirão acesso diário de estudantes à rede pública de ensino e a participação em outras atividades pedagógicas, esportivas e culturais previstas nos planos educacionais. "O caminho até a escola precisa ser acessível para todas as pessoas, sem exceção. Neste sentido, a aquisição dos novos veículos vai promover direitos e ampliar acessos em todo o Brasil", disse. A aquisição dos veículos integra o Eixo 3 da política pública, “Acessibilidade e tecnologia assistiva”. No total, R$ 711 milhões serão investidos para possibilitar a entrega interministerial do governo federal.



Mais autonomia


O Piauí, primeiro estado a aderir ao Novo Viver sem Limite, vai receber 62 veículos. A estudante do Centro de Educação de Jovens e Adultos Professor Cláudio Ferreira, localizado na capital Teresina, Dhara Marreiros, será uma das pessoas com deficiência diretamente beneficiadas pelo investimento do governo federal. "Dependo muito da minha família para qualquer lugar que tenha que ir e, com esse projeto, terei mais autonomia e independência", afirma.


O secretário de estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Mauro Eduardo Cardoso, destaca a importância da aquisição dos veículos. "Sem transporte adequado, essas pessoas, às vezes, até deixam de ir à escola. Então, agora, esses veículos vão garantir condições de acessibilidade necessárias para que os estudantes com deficiência tenham a garantia de um deslocamento seguro”, declara o gestor.



Avanços


Além dos recursos voltados para o transporte de estudantes, o Piuaí conquistou, por meio do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, investimentos para a implementação de 49 salas de recursos multifuncionais em escolas públicas e para a construção de centros especializados em reabilitação em cinco municípios.


O diretor de Relações Institucionais da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (SNDPD), Antônio José Ferreira, ressalta que estes são apenas alguns dos exemplos de como o Novo Viver sem Limite está impactando a vida das pessoas com deficiência em todas as regiões do país.


"O Novo Viver sem Limite simboliza o compromisso do governo em mobilizar esforços para a construção de um país mais inclusivo e direcionar investimentos permanentes e integrados nas áreas da educação, saúde, ciência e tecnologia, gestão e inovação de serviços públicos voltados para superar as desigualdades vivenciadas pelas pessoas com deficiência", pontua Antônio José.


Em Pernambuco, o Novo Viver sem Limite inclui repasses para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE) para a retomada da Rede Incluir para ações de acessibilidade. Além disso, quatro projetos da UFPE foram selecionados para integrar a Rede Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Certificação de Tecnologia Assistiva.


No transporte escolar, 111 municípios vão receber novos ônibus acessíveis e 458 escolas terão novas salas de recursos multifuncionais, beneficiando mais de 116 mil alunos. Atualmente, uma policlínica do Recife está em obras para receber mesas ginecológicas e mamógrafos acessíveis.



Plano robusto


Até o momento, sete estados aderiram ao Novo Viver sem Limite: Piauí, Maranhão, Bahia, Paraíba, Ceará, Alagoas e Pernambuco. Outros estados, como Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul, estão em processo avançado de adesão. O Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência foi lançando em novembro do ano passado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e, nesta primeira fase, conta com um investimento previsto de R$ 6,5 bilhões.


Texto: T.A.

Edição: R.D.



 
 
 

Os encontros serão ao longo do mês de novembro e comandados por Nega Ju, intérprete cultural atuante em Brasília


Por: Visite Brasília

Foto: Divulgação Visite Brasília


Poder ir a espetáculos teatrais e musicais, cinema, exposições de arte e outras atividades de lazer é uma maneira de proporcionar bem-estar para a população. Mas como estaria o acesso a esse direito básico para as pessoas surdas? É pensando nessa população que o projeto Libras em Cena vai ofertar oficinas de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para produtores culturais do Distrito Federal, às terças e quintas-feiras, entre 5 e 26 de novembro. 


O objetivo é facilitar para produtores culturais a aquisição de uma comunicação básica com a comunidade surda, promovendo mais inclusão e acessibilidade. Durante o curso, será disponibilizado material didático para acompanhamento das aulas, incluindo exercícios de fixação e a construção de materiais específicos. 


Os encontros serão no Backstage Dance Center, na 506 Sul, das 10h às 12h, e comandados por Ana Júlia, conhecida como Nega Ju, intérprete cultural atuante em Brasília, especialmente na região de Ceilândia, onde colabora com o projeto Jovem de Expressão. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio do formulário eletrônico.



Vivência 

Mulher negra e filha de mãe surda, Nega Ju desenvolveu desde cedo uma conexão profunda com a Língua Brasileira de Sinais (Libras), que considera sua língua materna. Sua experiência como CODA (Child of Deaf Adults) – termo que designa filhos ouvintes de pais surdos – enriquece sua atuação profissional e pessoal.


A intérprete, por ser uma ouvinte integrante da comunidade surda, propõe-se a criar pontes entre as comunidades, fazendo com que essa convivência seja mais fluida, e destaca a importância da prática por meio da convivência com as pessoas com deficiência auditiva. "Estamos em um momento que a acessibilidade está deixando de ser apenas prestação de contas para algo efetivo. É importante criarmos essas pontes", assinala Nega Ju. 


Em seu trabalho, a intérprete busca compartilhar a vivência de ser filha de mãe surda, promovendo a inclusão e valorização da cultura surda. Ela participa ativamente de diversos festivais em Brasília, levando sua perspectiva única e contribuindo para a disseminação da Libras e da cultura surda.


Amarildo João, professor surdo do Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília (UnB) e da residência artística do projeto Libras em Cena, diz que tem o sonho de tornar a arte cada vez mais acessível, para que todas as pessoas possam usufruir desse direito básico ou atuar de forma profissional no meio artístico. 


"É preciso capacitação das pessoas em Libras e na cultura surda, a fim de aproximar o mundo ouvinte do mundo surdo. Também é preciso que se contrate ou que haja concursos para profissionais fluentes em Libras, como tradutores e intérpretes, professores, advogados, médicos, secretários, recepcionistas, porteiros, entre outros", reforça o docente. 


Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 5% da população é surda, representando 10 milhões de pessoas no Brasil. 



Serviço 

O quê: Oficinas de Libras para produtores culturais – Libras em Cena 

Quando: Terças e quintas-feiras, entre 5 e 26 de novembro

Onde: Backstage Dance Center, 21, SHCS CRS 506 - Asa Sul, Brasília - DF, 70350-550

Preço: Gratuito

 
 
 

Instituto é uma das 68 entidades selecionadas pelo edital da Sefli e que compõem a Rede Nacional e a Política de Formação em Arte e Cultura



As 68 entidades da sociedade civil que compõem a Rede Nacional de Escolas Livres em Formação de Arte e Cultura já começam a apresentar seus resultados. Um deles é a peça Mais do que a Casca de Nós, realização do Instituto Teatro Novo (RJ) e do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli), com apoio do edital do Programa Olhos D’Água.


Por meio de um mergulho na obra e nas personagens de Hamlet, tragédia de William Shakespeare, o Teatro Novo criou a adaptação Mais do que a Casca de Nós. A peça pode ser vista no Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói (RJ), entre os dias 26 e 31 de outubro, com sessões gratuitas às 20h.


“O teatro, por meio desses corpos em cena, nos faz repensar sobre modelos sociais e as diferentes formas de estar no mundo. O corpo diverso precisa ocupar todos os espaços, precisa liderar as próprias narrativas, porque eles existem para si e não apenas para inspirar os outros. Se o teatro é a arte do encontro, feliz sou eu por encontrar pessoas tão maravilhosas, artistas tão potentes”, explica o professor Leonardo Corajo, sobre o trabalho do coletivo formado por 25 atores que são, também, pessoas com deficiência.


Escolas Livres 

As Escolas Livres foram selecionadas em 2023, via edital, organizadas em rede de formação em arte e cultura, e atuam em variadas linguagens da arte e da cultura. São instituições que estão desenvolvendo tecnologias socioculturais e educativas, experiências e práticas, gerando impactos sociais nos territórios onde atuam.

A política pública conta com 68 organizações da sociedade civil que, durante todo o ano, estão em atuação na partilha do conhecimento e nas trocas que a arte proporciona em coletivo nas comunidades do Brasil. 


Serviço:

Espetáculo Mais do que a Casca de Nós

Data:  26 a 31/10

Horário: 20h

Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer - Rua Jornalista Rogério Coelho Neto, s/nº,  Centro, Niterói, RJ

Livre

Grátis 

 
 
 

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