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Projeto apoiado pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência tem como objetivo propor soluções a partir de boas práticas adotadas em aeroportos nacionais e internacionais


pOR Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania


Durante dois dias, conselheiros do Conade se reuniram, em Brasília (DF), quando também dialogaram sobre o Novo Viver sem Limite, ´programa lançado no Palácio do Planalto em novembro de 2023 (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)


Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) realizou, nos últimos dias 20 e 21 de fevereiro, sua 136ª reunião com transmissão ao vivo pelo canal no YouTube do colegiado. Na ocasião, foi apresentado o novo Guia de Acessibilidade para Aeroportos e Companhias Aéreas, desenvolvido pela Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério de Portos e Aeroportos em parceria com a Universidade Federal de São Carlos e a Universidade de São Paulo. Além disso, o documento contou com consultoria técnica do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.


O manual tem como objetivo apresentar diretrizes e práticas de acessibilidade, assim como programas de treinamento para apoiar aeroportos e companhias aéreas na melhoria das experiências de viagem, principalmente, dos passageiros com deficiência, incluindo pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). O material faz parte do projeto “Aviação Acessível”, que conta com um portal dedicado ao tema.



136ª reunião


A reunião do colegiado contou com representantes governamentais, membros da sociedade civil e especialistas na área da inclusão, entre eles a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e presidente do colegiado, Anna Paula Feminella.


A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella

Durante os dois dias de encontro, o conselho abordou temas cruciais para a promoção dos direitos das pessoas com deficiência no Brasil, com destaque também para apresentação do Novo Viver sem Limite, pelo coordenador-geral de Relações Institucionais da SNDPD, Antônio José Ferreira.

Em discurso no primeiro dia do encontro, a secretária Anna Paula Feminella ressaltou a importância do conselho na vida dos brasileiros e brasileiras com deficiências. “Esse é um ano muito desafiador, mas também repleto de oportunidades de fazer a história do nosso país, considerando as pessoas com deficiência como prioridades”, refletiu.


Composição


O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência é composto por dezoito representantes governamentais e dezoito da sociedade civil, incluindo representantes titulares e suplentes de onze ministérios, além do MDHC, e, representando a sociedade civil, um suplente da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes).

A formação do colegiado é paritária entre os membros do governo federal e representantes da sociedade civil. O colegiado está na estrutura do MDHC e tem entre suas competências acompanhar, propor, formular e avaliar políticas públicas, bem como defender, em âmbito nacional, os direitos à promoção e inclusão social da pessoa com deficiência.




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Agencia de notícias da Assembleia Estadual do Rio Grande do Sul


Na sessão plenária desta terça-feira (27), foi aprovado, por unanimidade (49 votos favoráveis), projeto que estabelece que os pacientes transplantados terão os mesmos direitos consolidados em lei das pessoas com deficiência. A matéria era a única da Ordem do Dia da sessão.

 

Foto: Marcelo Oliveira

Proposto pelo do deputado Gustavo Victorino (Republicanos),  o PL 234 2023 introduz modificação na Lei nº 13.320, de 21 de dezembro de 2009, que consolida a legislação relativa à pessoa com deficiência no Estado do Rio Grande do Sul, para estabelecer que os pacientes transplantados terão os mesmos direitos das pessoas com deficiência. Conforme a justificativa, o objetivo é garantir que os pacientes transplantados tenham os mesmos direitos das pessoas com deficiência, uma vez que esses pacientes enfrentam barreiras para a participação plena e efetiva na sociedade, mesmo após a recuperação da cirurgia e durante toda a vida, em decorrência das limitações impostas pela necessidade de assistência médica e utilização de medicamentos imunossupressores.

 

Pepe Vargas (PT) parabenizou o autor da projeto pela iniciativa. Lembrou que há projeto semelhante no Congresso Nacional, mas ainda não foi aprovado. "De fato, há situações em que a pessoa transplantada pode ficar em uma situação clínica crônica que lhe traz dificuldades para o trabalho, para o dia a dia e, consequentemente, a pessoa fica em uma situação semelhante à pessoa com deficiência", avaliou.

 

Dr. Thiago Duarte (União) manifestou seu voto favorável e também cumprimentou o autor do projeto e integrantes da ViaVida - Pró-doações e Transplantes, que acompanharam a votação nas galerias do plenário. O parlamentar ainda relatou o caso de uma pessoa que provavelmente necessitará de transplante de medula, já está internado em hospital  de Porto Alegre há 15 dias , mas aguarda transferência para outro hospital, cujo prazo é de 147 dias. "Não estamos vivendo situações razoáveis no que diz respeito ao atendimento desses pacientes", desabafou.

 

Gustavo Victorino (Republicanos) foi à tribuna defender a aprovação do projeto e enaltecer o trabalho da ViaVida e de médicos e profissionais da área da saúde que se dedicam às pessoas que lutam pela vida. "Eu tenho certeza que neste momento, na votação, vamos colocar qualquer ideologia de lado, nós vamos votar pela vida", afirmou.  

 

Também se manifestaram Sofia Cavendon (PT), Leonel Radde (PT), Elizando Sabino (PRD) e Pedro Pereira (PSDB).




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Por jornalismo da ENSP


Considerada uma das mais recorrentes formas de preconceito contra pessoas com deficiência, o capacitismo é a discriminação ocorrida por meio de determinados tratamentos, formas de comunicação, práticas, barreiras físicas e arquitetônicas que impedem o pleno exercício da cidadania dessas pessoas. Ele é caracterizado, principalmente, quando se pressupõe que alguém é incapaz apenas pelo fato de possuir alguma deficiência.


Segundo dados do Disque 100, canal de denúncias sob gestão da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do MDHC, foram registradas 394.482 violações contra as pessoas com deficiência no país em 2023. Na comparação com 2022, o crescimento foi de 50%. Entre os tipos de denúncias mais recorrentes, destacam-se negligência à integridade física (47 mil denúncias), exposição de riscos à saúde (43 mil), maus tratos (37 mil) e tortura psíquica (34 mil).


Diante desse cenário, a secretária nacional dos direitos da pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Anna Paula Feminella, explica o conceito do termo.

"Capacitismo é um sistema de opressão que hierarquiza as vidas humanas pelos tipos de corpos. As práticas capacitistas podem acontecer como ações ou como omissão. Não oferecer atendimento prioritário às pessoas com deficiência ou não prover recursos de acessibilidade, por exemplo, as expõe às desigualdades sociais, podendo comprometer a própria existência das pessoas com deficiência", afirma a secretária.


De acordo com Anna Paula Feminella, subestimar a capacidade de uma pessoa com deficiência não é a única forma de capacitismo. “Às vezes, o capacitismo acontece quando a gente superprotege uma criança e não permite ela se desenvolver pelas próprias estratégias, não a permite conviver com outras crianças”, aponta.


“O capacitismo é baseado num padrão corponormativo. Quanto mais distante desse corpo considerado socialmente normal, mais preconceito a pessoa vai sofrer. E não é só o corpo, também é o comportamento. Tanto que as pessoas com deficiência intelectual e psicossocial, aquelas que não são oralizadas, são as maiores vítimas de violência no Brasil”, acrescenta, lembrando que uma das primeiras formas de enfrentamento a esse preconceito é o conhecimento sobre a temática e compreensão de que todas as pessoas, independentemente de sua condição, têm direito aos mesmos acessos, dignidade e direitos.


Dicas de enfrentamento


Em parceria com o Ministério da Saúde, o MDHC disponibiliza a cartilha “Combata o capacitismo”, lançada em 2023 pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz). O documento, com linguagem simples e direta, apresenta dicas destinadas a toda a população brasileira para o enfrentamento ao preconceito.



Disque 100


Canal gratuito e acessível, o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) pode ser acionado por ligação gratuita bastando discar 100; WhatsApp (61) 99611-0100; Telegram (digitar "direitoshumanosbrasil" na busca do aplicativo); site do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Em todas as plataformas as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante acompanhe o andamento da denúncia diretamente com o Disque 100.




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