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Um dos destaques do evento foi o lançamento do CittaMobi Acessibilidade que vai ajudar os deficientes visuais que dependem do transporte público


Portal da Prefeitura de Angra dos Reis


Na tarde da última quarta-feira (6) a Prefeitura de Angra dos Reis reuniu autoridades e representantes da sociedade civil e de organizações não governamentais, no auditório do Centro de Estudos Ambientais (CEA), para apresentar as mudanças, avanços e novidades no “Angra Cidade Inclusiva”, um programa referência do município. No evento foi lançado o Aplicativo CittaMobi Acessibilidade, que tem a finalidade auxiliar os deficientes visuais facilitando o acesso ao transporte público. A iniciativa representa um avanço para a cidade, promovendo a inclusão e acessibilidade para todos os cidadãosOs principais objetivos do “Angra, Cidade Inclusiva” são a criação de ações inovadoras e de excelência, que tornem o município referência e modelo mundial em projetos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; garantir um turismo acessível e proporcionar qualidade de vida à população.


- Nossa cidade tem avançado significativamente na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, mas sabemos que ainda há muito a ser feito. Vamos continuar trabalhando para garantir que todos os cidadãos de Angra dos Reis tenham acesso a oportunidades e possam viver com dignidade. O Programa “Angra, Cidade Inclusiva” é um compromisso do Governo Municipal em criar, monitorar e garantir a implementação de Políticas Públicas para Pessoas Com Deficiência e Pessoas com Mobilidade Reduzida – afirmou o secretário de Governo e Relações Institucionais, Claudio Ferreti.


O programa “Angra Cidade Inclusiva“ foi lançado em 2022 com o propósito de promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos do município, especialmente daqueles em situação de vulnerabilidade. Desde então, diversas iniciativas foram desenvolvidas nas áreas da educação, saúde, acessibilidade, cultura e assistência social, visando garantir direitos e oportunidades para todos os angrenses.


Durante o evento, também foram destacados alguns dos principais resultados obtidos pelo programa ao longo dos últimos anos. Entre os destaques estão a ampliação do acesso à educação inclusiva, com a capacitação de professores para atendimento a alunos com deficiência e monitores para crianças especiais; a melhoria da infraestrutura urbana para garantir acessibilidade em espaços públicos; a criação de programas de capacitação e inserção no mercado de trabalho para pessoas com deficiência, além de outras ações desenvolvidas no programa.


- O evento que realizamos teve como objetivo mostrar tudo que está sendo feito e como a cidade está avançando no âmbito da inclusão. São muitas ações feitas por várias secretárias e mostramos parte disso. Nossa ideia é nos tornar uma cidade modelo, com isso estamos trabalhando para realizar obras e reformas para que Angra possa ser cada vez mais acessível na mobilidade e nos serviços oferecidos a população – comentou o diretor do Programa Angra Cidade Inclusiva, Ricardo Dutra.


CITTAMOBI ACESSIBILIDADE


A Secretaria de Segurança Pública, por meio da Superintendência de Ordem Pública e Mobilidade Urbana lançou oficialmente durante o evento o CittaMobi Acessibilidade, que é uma versão do aplicativo CittaMobi que já está em pleno funcionamento na cidade e já está disponível para download de forma gratuita para Android e iOS.


Com ele, os passageiros podem acompanhar o trajeto e o tempo de espera estimado de cada ônibus. Isso porque a ferramenta é integrada ao GPS da empresa de ônibus, o que permite que o usuário tenha a localização de seu coletivo em tempo real.


Com o Cittamobi Acessibilidade, os desafios de mobilidade das pessoas cegas diminuem. Pelo aplicativo é possível usar o transporte público com facilidade, recebendo informações em tempo real que ajudam na autonomia do deslocamento. Saber o horário de chegada do ônibus, o melhor percurso a fazer e o ponto correto para embarque e desembarque são dificuldades que fazem parte da rotina das pessoas com deficiência visual. Desafios que podem ser vencidos pelo Cittamobi Acessibilidade.


- Esse aplicativo vai facilitar a vida de todos aqueles que utilizam o transporte coletivo. Agora com a função de acessibilidade traz uma forma de ajudar ainda mais as pessoas com deficiência visual. O aplicativo é integrado ao GPS da empresa de ônibus e com isso permite que o usuário possa ter a localização de seu coletivo em tempo real - comentou o Superintendente de Segurança, Transporte e Trânsito, Ricardo Ferreira.


O principal diferencial da versão acessível para o Cittamobi tradicional é o VoiceOver, comando de voz que informa, em tempo real, as linhas de ônibus que estão se aproximando do ponto de parada escolhido pelo usuário. O mesmo recurso também permite que o ambiente ao longo do percurso do ônibus seja descrito, o que ajuda o deficiente visual a perceber melhor a cidade. Essa descrição, entretanto, precisa ser adicionada pelo usuário, que poderá indicar pontos turísticos, igrejas, além estabelecimentos que o ajudem a se localizar na rota. FONTE: https://www.angra.rj.gov.br/noticia.asp?vid_noticia=68870&indexsigla=imp



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Levantamento do eSocial mostra que 93% destes profissionais estão em empresas com mais de 100 empregados


Por Agência Gov



Um levantamento elaborado pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base em informações do eSocial, em janeiro deste ano, mostra que o país tem 545.940 mil pessoas com deficiência e reabilitados do INSS inseridos no mercado formal de trabalho e que 93% destes trabalhadores estão em empresas com mais de 100 empregados.


Segundo a Lei nº 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas, empresas com 100 a 200 trabalhadores precisam ter 2% do seu quadro funcional de pessoas com deficiência. De 201 a 500, são 3%. De 501 a 1000 são 4%. E com mais de mil funcionários, são 5%, garantindo assim a contratação de pessoas com deficiência em seus quadros, permitindo-lhes uma oportunidade de trabalho. “A fiscalização constante que o MTE realiza provoca o cumprimento da política pública das cotas”, ressalta o coordenador Nacional de Inclusão de Pessoas com Deficiência e Reabilitadas da Previdência Social no Mercado de Trabalho, o auditor-fiscal do Trabalho, Rafael Giguer.  Ele, que é deficiente visual, acentua que “a multa pode chegar a R$ 300 mil à empresa que desobedecer à Lei”.


Segundo Giguer, a Lei está em vigor desde 1991, mas somente em 2008 que foi implementada a fiscalização com atividades sistemáticas em todo país para verificar seu cumprimento. “Com a fiscalização, o número de contratações pelas empresas cresceu 64%” a partir de 2008”, argumenta. Em 2023, informa o coordenador, “foram contratadas 142.618 pessoas com deficiência no mercado de trabalho, sendo 30.189 admissões pela intervenção direta da fiscalização e 112.429 inseridas de forma indireta, em razão das empresas cumprirem a determinação legal.


Rafael Giguer sentiu na pele a dificuldade de encontrar trabalho, devido a sua deficiência visual e hoje se sente gratificado como auditor-fiscal do trabalho na luta pela inclusão social das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. “Há muito preconceito ainda. As pessoas com deficiência, muitas vezes, são vistas como incapazes pela sua deficiência. E ter um trabalho traz dignidade, e é um direito universal de todo ser humano”, ressalta.


Levamento


Dentre os empregados com deficiência informados pelo eSocial, são mais homens empregados (341.392) do que mulheres (204.548), demonstrando que também os trabalhadores com deficiência vivem algumas desigualdades. A média salarial de uma mulher sem deficiência é de R$ 1.791,42, já a trabalhadora com deficiência a média é de R$ 1.411,77. A média salarial do homem é de R$ 1.904,49 e do trabalhador com deficiência é de R$ 1.637,50. O Sistema também demonstra que grande parte das deficiências são física, visual e auditiva e mais da metade dos trabalhadores tem ensino médio completo. São mais pessoas com deficiência de cor branca contratadas (102.026) do que negros (86.159 – aqui agregando também pessoas pardas).








Proporção de homens e mulheres com deficiência por tipo de deficiência:

DSDeficiencia

Quantidade mulher PCD

Quantidade homem PCD

Física

86.208

150.866

Visual

37.016

61.961

Auditiva

40.176

55.770

Mental

12.051

27.450

Reabilitado

11.505

22.369

Intelectual

7.744

15.231

Não informado

7.897

7.553

Múltipla

3.929

7.409

 

DSRaca

Total de mulheres PCDs

Branca

102.026

Parda

72.336

Não informado

16.373

Preta

13.823

Amarela

2.379

Indígena

465

 



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As inscrições tiveram início às 14h desta segunda-feira (04) e vão até as 10h do dia 12 de março


Por Aline Lins / ASCOM UFPB




A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio da Pró-Reitora de Gestão de Pessoas, está ofertando 50 vagas para o curso “Formação em Inclusão e Acessibilidade”, na modalidade a distância, destinadas aos servidores técnico-administrativos e docentes da UFPB. As inscrições tiveram início às 14h desta segunda-feira (04) e vão até as 10h do dia 12 de março, pelo Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (Sigrh).


Com início previsto para o dia 18 de março de 2024 e término no dia 27 de maio de 2024, o curso será desenvolvido e acompanhado a distância, por meio da plataforma Moodle, com uma carga horária de 60h e direito a certificado.


O intuito da capacitação é promover o aperfeiçoamento de práticas pedagógicas inclusivas, por meio de ação formativa voltada a docentes e técnicos administrativos, e fomentar o processo de inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior a partir de aspectos legais e conceituais, assim como as políticas de inclusão.


O curso, promovido pela por Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas (CDP), Divisão de Educação e Capacitação Profissional (DECP), está alinhado ao Plano de Desenvolvimento de Pessoas - Exercício 2024, bem como o Decreto 9.991, de 28 de agosto de 2019.


Mais informações podem ser obtidas no edital 02/2024, e para dúvidas junto à Progep, os contatos podem ser feitos pelo telefone: (83) 3216-7696 ou pelo e-mail: decp@progep.ufpb.br.




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