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Objetivo é promover a inclusão bancária e a autonomia desse público


Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - Brasília



O Banco do Brasil lançou o primeiro cartão bancário totalmente impresso em braile do país para promover a inclusão bancária de pessoas com deficiência visual, estimular a autonomia delas e tornar os serviços mais acessíveis e seguros.


"O lançamento do cartão em braile estabelece um novo padrão de inclusão no setor financeiro, permitindo que o Banco do Brasil se destaque como um banco verdadeiramente para todos”, disse a presidente da instituição, Tarciana Medeiros.


Para o presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil, Beto Pereira, além de reforçar a importância do Sistema Braile, a iniciativa gera inclusão e acessibilidade para pessoas cegas. “Essa ação traz consigo uma grande simbologia, não só pelo Dia Nacional do Braile, mas também pelos 200 anos da invenção do sistema que comemoraremos no ano que vem”, disse, à Agência Brasil.


O lançamento aconteceu na última segunda-feira (8), quando é comemorado o Dia Nacional do Sistema Braile, sistema de escrita tátil usado por pessoas cegas ou com baixa visão. A comemoração da data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de ações para a inclusão das pessoas com deficiência visual.


Como pedir


Os clientes do Banco do Brasil autodeclarados como cegos ou pessoas com deficiência visual, ao solicitarem uma nova via do cartão, no aplicativo BB ou em uma agência bancária, receberão no endereço cadastrado um kit contendo um cartão totalmente impresso em Braile, com informações como o número, data de validade, bandeira, e código de segurança.


Para as novas contratações de cartão ou renovações de cartões vencidos, a emissão será gratuita. Porém, em casa de solicitação de segunda via, o custo será o mesmo de um cartão comum (R$ 10,80), conforme a tabela de tarifas do banco.


O cartão em braile estará acompanhado de material explicativo impresso em alto relevo e também com caracteres ampliados, para proporcionar a leitura dos clientes com baixa visão. Entre os esclarecimentos, haverá a descrição da forma de fazer o desbloqueio do cartão.


Braile


O Sistema Braile foi inventado pelo pedagogo francês Louis Braille em 1825 e tem códigos formados por sinais em relevo que possibilitam a leitura e escrita das pessoas com deficiência visual, parcial ou total. Cada célula braile tem de um a seis pontos de preenchimento em folha que, combinados, permitem 63 combinações que sinalizam letras, números e outros elementos gráficos. As combinações formam duas filas verticais com três pontos cada uma. A leitura se faz da esquerda para a direita.


O Sistema Braile permite a alfabetização de crianças cegas e a promoção da inclusão. O Braile se soma às novas tecnologias e recursos na área de educação e para inclusão de pessoas com deficiência visual.

O dia nacional foi escolhido em homenagem ao nascimento de José Álvares de Azevedo, o professor responsável por trazer o Sistema Braile ao Brasil, em 1854. Ele foi idealizador da primeira escola para o ensino de cegos no Brasil, o Imperial Instituto de Meninos Cegos, o atual Instituto Benjamin Constant, vinculado ao Ministério da Educação.


Edição: Sabrina Craide




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A inclusão social tem sido um pilar essencial em diversas áreas, e a Serasa não fica atrás nessa jornada. Com o objetivo de democratizar o acesso aos serviços financeiros, a empresa vem desenvolvendo iniciativas significativas para atender a comunidade surda no Brasil. Este movimento não só fortalece a missão da Serasa de servir a todos os brasileiros, mas também garante que os direitos e necessidades dos surdos sejam reconhecidos e atendidos.



Como funciona o atendimento em Libras da Serasa?


A Serasa entendeu a importância de criar canais de comunicação eficazes que respeitem as particularidades de cada usuário. Por isso, implementou uma opção de videochamada que permite aos consumidores surdos ou com qualquer grau de perda auditiva, acessar informações e serviços de forma plena. Através da Central de Ajuda, esses usuários podem iniciar chamadas e serem atendidos por intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais), facilitando a comunicação e garantindo a compreensão de informações essenciais.


Impacto do atendimento em Libras no acesso a serviços financeiros


O atendimento em Libras da Serasa é mais do que um serviço de assistência; é um passo em direção à igualdade de oportunidades. Com aproximadamente 300 agentes treinados, incluindo especialistas em Libras em parceria com o ICOM, a Serasa está definindo um novo padrão de acessibilidade e inclusão. Este esforço não apenas melhora o acesso a informações cruciais sobre crédito e finanças, mas também empodera a comunidade surda, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para gerenciar sua vida financeira com autonomia.


Qual o compromisso da empresa com a ampliação deste atendimento?


A trajetória da Serasa em direção a um serviço mais inclusivo é um reflexo do seu compromisso em atender todas as camadas da sociedade. O atendimento especializado em Libras, além de remover barreiras comunicativas, destaca a importância de adaptar e personalizar serviços financeiros para atender a todos, independentemente de suas limitações ou desafios. A iniciativa não só beneficia a comunidade surda, mas também serve de exemplo para outras instituições sobre como a inclusão deve ser uma prioridade em todos os setores.


Qual o impacto dessa inclusão da Serasa?


Em uma era onde a inclusão social e a acessibilidade estão cada vez mais no centro das discussões, iniciativas como o atendimento em Libras da Serasa representam passos significativos rumo a um futuro onde todos têm as mesmas oportunidades de acesso a serviços essenciais. Promovendo a igualdade e a inclusão, a Serasa está não apenas melhorando a vida financeira dos indivíduos, mas também reforçando a importância do respeito e da compreensão mútua na sociedade.


Ao garantir que sua plataforma seja acessível para a comunidade surda, a Serasa reafirma seu papel de liderança em inovação e responsabilidade social. Esse movimento é um lembrete poderoso de que, na construção de um futuro mais justo e inclusivo, todos devem ter voz e vez.





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Secretaria de Comunicação - Ministério Público do Estado do Ceará



A política pública de acessibilidade das calçadas de Fortaleza foi tema de audiência pública realizada nesta quarta-feira (03/04) pelo MP do Ceará, através da 5ª Promotoria de Justiça de Fortaleza. Dificuldades de caminhabilidade, presença de obstáculos e obras irregulares nos logradouros, fiscalização insuficiente e ausência de campanha de conscientização para mitigar os problemas foram pontos discutidos no encontro, que aconteceu na sede das Promotorias de Justiça de Fortaleza, no bairro Luciano Cavalcante. A uniformidade e acessibilidade das calçadas e passeios públicos têm relação direta com o meio ambiente saudável, com a saúde, mobilidade e autonomia da população e com o direito fundamental de ir e vir.


As discussões foram conduzidas pelo promotor de Justiça Eneas Romero de Vasconcelos. Pelo MP, também participaram os promotores de Justiça Alexandre Alcântara, Ann Celly Sampaio, Giovana de Melo Araújo e Magda Kate e Silva Ferreira Lima. Representantes de órgãos da Prefeitura de Fortaleza, da Câmara Municipal e da sociedade civil também estiveram presentes. A audiência faz parte do acompanhamento feito pelo MP do Ceará sobre a situação de acessibilidade das calçadas e dos passeios públicos de Fortaleza. No encontro, foi feito um histórico das providências adotadas até agora pelo MP e foram exibidas fotos de calçadas em situação de ilegalidade em diversas avenidas como Leste Oeste, Cônego de Castro, Desembargador Moreira, Dom Manuel, Oliveira Paiva e diversas outras.


A audiência resultou em uma série de encaminhamentos, tais como: recriação de um grupo de trabalho (GT) da rede de caminhabilidade da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza (Seuma) e composto por representantes do MP, da sociedade civil, de universidades e de órgãos da administração pública para que seja feito, no prazo de 30 dias, um planejamento das ações e nomeação dos membros; apresentação, também dentro de 30 dias, pela Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), de relatório das fiscalizações realizadas desde 2019 e de um plano para as próximas fiscalizações referentes à acessibilidade das calçadas.


Também ficou acertado que o município de Fortaleza fará uma campanha de conscientização sobre a necessidade de melhoria das calçadas, envolvendo aspectos sobre acessibilidade e caminhabilidade nas calçadas e arborização adequada na cidade. Foi determinado ainda que, em dez dias, sejam apresentadas informações sobre essa pauta. Uma nova audiência acontecerá em maio, para acompanhar o andamento e evolução dos termos decididos nesta quarta-feira. Além disso, representantes do MP do Ceará e de órgãos da sociedade civil farão “caminhaços”, percorrendo lugares específicos para verificar a situação das calçadas em diferentes bairros de Fortaleza e identificar as vias em condições mais graves de acessibilidade. Outra medida resultante da audiência é a elaboração de um decreto municipal que regulamente leis já existentes e estabeleça regras de acessibilidade das calçadas de Fortaleza e normas em caso de descumprimento, como aplicação de multas. Uma reunião com o Ministério Público e outros órgãos vai verificar o fluxo de todos os encaminhamentos.




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