top of page

Óculos com recursos inovadores irão auxiliar visitantes do Museu do Voto e usuários da Biblioteca do Tribunal


Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)


Fonte: TSE

Nesta quarta-feira (4), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avançou ainda mais nas ações de inclusão de pessoas com deficiência: o órgão recebeu três óculos com a tecnologia da inteligência artificial destinados a auxiliar pessoas com visão reduzida, com dislexia e analfabetas a “enxergarem” por meio de audiodescrição.


Os dispositivos foram recebidos pela Secretaria de Gestão da Informação e do Conhecimento (SGIC) do TSE e estarão disponíveis no Museu do Voto e na Biblioteca do Tribunal Alysson Darowish Mitraud para quem precisar do auxílio do equipamento.


Tecnologia para todos

Desenvolvidos para promover autonomia, os óculos contam com recursos inovadores, como leitura de textos em três idiomas (português, inglês e espanhol), reconhecimento facial, identificação de imagens e leitura de códigos de barras.


O equipamento não requer conexão com a internet e está pronto para atender qualquer visitante que necessite desse auxílio, incluindo aqueles que não utilizam óculos de grau, graças à inclusão de armações adaptáveis.


Os dispositivos serão emprestados aos usuários da Biblioteca do TSE durante a permanência no espaço e também serão utilizados em visitas guiadas ao Museu do Voto, permitindo que pessoas com deficiência visual tenham acesso à história e à cultura da Justiça Eleitoral de forma inclusiva e acessível.


A aquisição está alinhada ao que prevê a Resolução nº 401/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que destaca a importância de ações voltadas à acessibilidade.


Um marco para a Justiça Eleitoral

A apresentação da tecnologia aos tribunais regionais eleitorais (TREs) vai ocorrer durante o 3º Encontro de Acessibilidade e Inclusão da Justiça Eleitoral, nesta quinta (5) e sexta-feira (6). O evento, realizado em comemoração ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, reunirá representantes dos TREs e contará com palestrantes de destaque, como Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, e Eneida Araújo, mãe do medalhista paralímpico Gabriel Araújo. 


Além de celebrar avanços tecnológicos, o encontro visa compartilhar boas práticas e definir estratégias inclusivas para 2025. "Umas das dores que sentimos no atendimento aos nossos usuários que possuem alguma deficiência é ainda não termos todos os recursos tecnológicos que permitam trazer uma melhor experiência nas visitas aos espaços expositivos e de leitura. Com essa aquisição, o TSE dá um passo a mais para suprir essa necessidade e demonstra, mais uma vez, que acessibilidade é um pilar essencial para a Justiça Eleitoral e para a sociedade como um todo", afirma o secretário de Gestão da Informação e do Conhecimento, Cleber Schumann, responsável pela implementação da iniciativa. 


CA/LC, DB

0 visualização0 comentário

Projeto de lei aprovado na Câmara vai à sanção presidencial


Por Agência Brasil (Paula Laboissière)


Foto: TV Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4) projeto de lei que concede pensão especial mensal e vitalícia, equivalente ao teto do Regime Geral de Previdência Social, atualmente em R$ 7.786,02, para pessoas com deficiência permanente decorrente de microcefalia associada à infecção pelo vírus Zika. A proposta também concede indenização por dano moral, no valor de R$ 50 mil.


O projeto de lei aprovado será enviado à sanção presidencial.


Guillain-Barré

Uma das emendas aprovadas, de autoria da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), retira da lista de beneficiados pessoas com deficiência permanente decorrente da Síndrome de Guillain-Barré associada à infecção pelo Zika.


Outra emenda aprovada prevê que a pensão seja paga também como abono a título de 13º salário, além de poder acumular com outros benefícios da Previdência no valor de um salário mínimo, com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e com a indenização prevista.


Uma terceira emenda impede a transmissão da pensão após a morte do beneficiário para pessoa legalmente responsável que comprove ter cuidado do paciente desde o nascimento até o óbito.


Laudo

Para receber a pensão, deverá ser apresentado laudo de junta médica pública ou privada responsável pelo acompanhamento da pessoa beneficiária.


O projeto ainda amplia em 60 dias o salário-maternidade e a licença-maternidade para casos de nascimento de criança com microcefalia decorrente do vírus Zika. A decisão vale, inclusive, para adoção ou guarda judicial.


Já a licença-paternidade prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 5 dias, será estendida para 20 dias para os casos em questão.


* Com informações da Agência Câmara

4 visualizações0 comentário

Algumas práticas, que podem ser adotadas pelo poder público, instituições privadas e pela sociedade como um todo ajudam na inclusão de pessoas com deficiência


Por: @jcnetbauru

Foto: RDNE Stock project


No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro, a AACD, referência em ortopedia e na reabilitação de pessoas com deficiência física, levanta o debate para a construção de uma sociedade mais inclusiva em que todos os membros têm acesso à educação, emprego e outros direitos fundamentais. Com mais de 70 anos de atuação, a instituição é referência nacional em ortopedia e na reabilitação de pessoas com deficiência física.


Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2022, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 8,9% da população. É importante compreender os mecanismos que colaboram para autonomia, acessibilidade e inclusão desta comunidade. A AACD destaca os 5 principais, abaixo:


Saúde

É primordial que todas as pessoas com deficiência tenham acesso a um processo de reabilitação de excelência. Além de um direito garantido em lei, é o ponto de partida para que possam exercer sua cidadania de forma plena;


Infraestrutura

Calçadas bem pavimentadas e sem obstáculos e rampas de acesso em locais públicos e privados são essenciais. Além do transporte público adaptado, com veículos acessíveis, elevadores funcionais e banheiros públicos adaptados com espaço para cadeirantes;


Comportamento

O capacitismo é um tipo de discriminação que trata a pessoa com deficiência como incapaz ou inferior. É importante utilizar o termo “pessoa com deficiência” e evitar expressões ou atitudes preconceituosas que reduzam a pessoa à sua deficiência;


Educação

Estruturas escolares adaptadas com rampas e carteiras ajustáveis, além da capacitação de professores e orientação dos demais alunos para lidar com a diversidade são necessários. Ações que garantam a inclusão desde os primeiros anos de ensino, assim como apoio para acesso ao ensino superior e mercado de trabalho também são bons exemplos;


Oportunidade

Programas de capacitação para profissionais com deficiência, assim como ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos fazem a diferença. Flexibilidade na jornada de trabalho, com possibilidade de trabalho remoto, e conscientização dos colaboradores sobre a importância da inclusão são ótimas práticas.

0 visualização0 comentário
bottom of page